domingo, 1 de novembro de 2009

Visual Kei (lit. "caminho visual") movimento musical que surgiu no Japão aproximadamente na década de 80 com a finalidade de transmitir ao público que as pessoas deviam dar mais importância a habilidades inatas e recursos do coração e mente para entreter-se a si mesmos e aos outros, já que pensam que devido á dependência da TV, computadores, aparelhos de comunicação, e de uma colecção de dispositivos de entretenimento, fez com que o ser humano perdesse o contacto com suas habilidades e com o alcançar o coração dos outros através da expressão artística.

Cada membro expressa seus sentimentos ou fantasias compostos pela música através de cabelos pintados e penteados de forma extravagante, roupas, maquilhagens, acessórios, encenações trágicas/dramáticas, recorrendo muitas vezes ao simbolismo para ter uma ideia do que eles queriam representar. Sendo assim, tudo é pensado cuidadosamente antes de lançarem um single/álbum. Algumas bandas criam histórias e os membros representam personagens, portanto é errado quando se pensa que o Visual Kei exista fora dos palcos. Nas suas vidas privadas não usam nada que esteja relacionado com a sua música, aparentando estilos de roupa usados pela sociedade seja que estilo de moda for. Embora a orientação sexual dos músicos não tenha influência nenhuma no Visual Kei a grande maioria são heterossexuais, mas devido ao preconceito, muitos pensam que são homossexuais. No japão a maioria que vão assistir a espetáculos de bandas Visual Kei são mulheres jovens.


X Japan parece ser a banda que iniciou isto tudo. Formado em 1982 por Yoshiki Hayashi, compositor, baterista e pianista, e Toshimitsu Deyama, vocalista. A banda pode ser vista não como catalisadora do movimento, mas como mecanismo para inserir o estilo na cultura popular japonesa dominante. Bandas do início dos anos 90 como Die in Cries, LUNA SEA, ZI:KILL, Shazna, e Baiser, junto com as anteriores BUCK-TICK e X JAPAN deram o pontapé inicial para um "boom" do Visual Kei na mídia de massa mas a verdade é que ainda é um estilo muito underground e ainda dos menos valorizados pela sociedade japonesa.

Os ocidentais muitas vezes confundem bandas Visual Kei com bandas góticas por causa da maquilhagem e da roupas às vezes similar, mas a maioria dos góticos japoneses não consideram Visual Kei como gótico, e há pouco contacto cultural entre fãs de Visual Kei e góticos japoneses.

Exemplo: Dir en grey


Dentro da classificação 'Visual Kei' há alguns "sub-gêneros" populares, como:

ANGURA KEI:

O termo vem de "undergroud kei". São bandas com alta influência da própria cultura japonesa, principalmente tradicional (às vezes arcaica), e que costumam adotar visuais mais simples, geralmente com uma roupa típica japonesa, seja um quimono ou um uniforme escolar, e uma maquiagem preta e branca. O objetivo das bandas Angura Kei é criar algo o mais japonês possível, com o mínimo de influência estrangeira. Tem sua origem no movimento cultural dos anos 60, o "Angura".

Exemplo de banda: Onmyoza

EROGURO KEI:

A palavra "eroguro" é a contração adaptada para o japonês do inglês "erotic and grotesque" (erótico e grotesco). No EK a maquiagem é feita para deixar o músico com aparência mais feia, às vezes mais agressiva, e as roupas podem ser tanto trajes comuns, como camiseta ou terno, quanto algo um pouco mais elaborado, mas com discrição bem maior do que nos estilos Elegant Gothic e Kotekote, por exemplo. O estilo é originado do movimento cultural "Eroguro Nonsense", surgido no Japão no início do século XX.

Exemplo de banda: MUCC

KOTEKOTE KEI:

O estilo mais tradicional do Visual Kei. Bem andrógino, obscuro e, geralmente, com um som bem peculiar.

Exemplo de banda: Dué le quartz

OSHARE KEI:

Estilo de bandas com visual mais colorido, de aspecto infantil. O som também pode ser mais leve e "feliz", mas não necessariamente, pois algumas bandas do estilo também criam músicas mais pesadas.

Exemplo: Antique Cafe (Ancafe).

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